
Rei de Marrocos afirma compromisso do país para construir gasoduto da África Ocidental
O rei Mohamed VI classificou o projecto com a Nigéria para um gasoduto com 7.000 quilómetros, em águas de 13 países de África, como uma “estrutura que promete unir África e Europa”
O rei Mohamed VI afirmou este domingo o compromisso de Marrocos em promover “o mais rapidamente possível” o projecto, com a Nigéria, para um gasoduto com 7.000 quilómetros, em águas de 13 países de África, com ligação futura à Europa.
Num contexto de rivalidade com a vizinha Argélia, o maior exportador africano de gás natural, um memorando de entendimento sobre o projecto de gasoduto que liga a Nigéria a Marrocos foi assinado em meados de Setembro em Rabat com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). A Mauritânia e o Senegal também participam no projecto.
Este domingo, num discurso transmitido em directo pela televisão pública, o monarca marroquino classificou o projecto de “estratégico” para os países da África Ocidental, com 440 milhões de habitantes, e uma “estrutura que promete unir África e Europa”.
“Além de Marrocos e Mauritânia, o gasoduto oferece aos países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) oportunidades e garantias em termos de segurança energética e desenvolvimento socioeconómico e industrial”, destacou.
O monarca felicitou os progressos na concretização do projecto, ao mesmo tempo que saudou o apoio já manifestado por instituições financeiras regionais e internacionais.
“Reafirmamos a nossa receptividade a qualquer forma de parceria frutífera que vise levar a cabo este importante projecto africano”, disse.